quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Eletrônicos chegam a ter até 70% de imposto sobre produto final


Comprar produtos que não têm fabricação no país acaba sendo uma tarefa difícil, se compararmos os preços pelos quais estes produtos são vendidos nos Estados Unidos. O Kindle, leitor de livros eletrônicos da Amazon, que recentemente começou a ser vendido para o Brasil, custará mais de US$ 500 por aqui quando o preço nos EUA é US$ 259. Só de impostos serão US$ 266,32, cerca de 49% do preço final de US$ 546,30 (cerca de R$ 960).

O motivo da diferença de preços é a política tributária brasileira para importação. "A tributação sobre produtos importados é alta no Brasil por dois motivos. Um deles é regulatório, é necessário que existam alíquotas que regulem o mercado interno e também protejam a produção nacional. A segunda explicação é a arrecadação, pois o governo necessita dessa fonte de impostos", explica Walter Cardoso Henrique, presidente da Comissão Especial de Assuntos Tributários da OAB-SP.

Segundo levantamento do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), 72,18 % do preço de um videogame importado é só de impostos. Para adquirir um Playstation 3 da Sony com 60 GB de HD, o usuário deverá desembolsar cerca de R$ 2.000 em uma importadora, enquanto nos EUA, o mesmo produto custa US$ 399 (algo em torno de R$ 700), ou seja, uma diferença de R$ 1.300. Outros produtos também sofrem taxações altas como iPod (57,25%), iPhone importado (45,77%) e DVD Player (58,33%).
Segundo o diretor técnico do IBPT, João Olenike, o que define o valor da taxação é a utilidade. "Quanto menos útil for o produto para a população, mais taxas. Por exemplo, o iPod. O iPod não é um produto de primeira necessidade, mas um eletrônico para pessoas de classe média", explicou ele. Além disso, equipamentos não são fabricados no país são taxados por impostos, que incidem na maioria dos produtos (como IPI e ICMS), e pelo II (Imposto sobre Importação).

Para o presidente da IBL (Instituto Brasil Legal), Edson Vismona, o fato de vários produtos comercializados no país terem preço elevado se deve a "um problema da estrutura econômica, que desestimula a compra". Uma solução vista por Vismona seria a redução do PIS/COFINS para produtos relacionados à informática, em 2005, a queda fez com que a venda de computadores aumentasse, por exemplo.

Veja a diferença dos eletrônicos e seus preços entre Brasil e EUA.

1- X-Box 360: No mundo dos games, a taxação sobre o preço final chega a 72,18%, ou seja, mais da metade do preço pago vai para diversos impostos. O console da Microsoft Xbox 360 de 60 GB é achado em lojas de eletrônicos custando R$ 1.799. Nos EUA ,o preço é US$ 250.



2- Playstation 3: O Playstation 3 da Sony com HD de 160 GB, lançado este ano, custa cerca de R$ 1.999 em importadoras no Brasil. Nos Estados Unidos, é possível comprar o mesmo console pelo valor de US$ 399.



3- iPhone 3G: Lançado este ano, o iPhone 3G comercializado no Brasil tem um diferença grande de preço em comparação aos Estados Unidos. Aqui o iPhone 3GS de 32GB ultrapassa os R$ 2.000, enquanto nos EUA, o mesmo produto custa US$ 299.



Fonte: uol.com.br

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Pólo Norte terá verão sem gelo em até dez anos


Dados divulgados nesta quarta-feira (15) por uma equipe de exploradores que percorreram o Ártico durante três meses dizem que o Polo Norte vai se transformar em um mar aberto durante o verão dentro de uma década.

A equipe de pesquisa liderada pelo explorador Pen Hadow, mediu a espessura do gelo com trenós e caminhou até a parte norte do Mar de Beaufort, no Polo Norte no início deste ano, durante um projeto de pesquisa. Seus resultados mostram que a maioria do gelo na região tem cerca de 1,8 m de profundidade e irá derreter nos próximos verões.

Peter Wadhams, da Universidade de Cambride (Reino Unido), analisou as informações e disse que as camadas de gelo devem desaparecer por completo.

Agora, é mais provável que a área se torne uma região de águas abertas a cada verão, antecipando a data potencial quando o gelo marinho do verão terá completamente desaparecido.
Ele explicou que o local ficará totalmente sem gelo no verão dentro de 20 anos, sendo que grande parte da diminuição glacial vai acontecer em dez anos.

Martin Sommerkorn, da ONG WWF, disse que o mar do Ártico ocupa uma posição central no sistema climático da Terra.

Essa perda de cobertura de gelo do mar Ártico foi recentemente avaliado e terá um impacto muito além do Ártico em si. Isto poder provocar inundações que afetam um quarto da população do mundo, um aumento substancial das emissões de gases com efeito de estufa em reservatórios de carbono maciço e extremas mudanças climáticas globais.

As mudanças naturais estão ligados ao efeito estufa e aquecimento global.
O efeito estufa é um fenômeno de aumento da temperatura terrestre causado por buracos na cama de ozônio da Terra a partir da liberação de gases tóxicos , uma das principais causas do aquecimento global, que acontece no momento em que a combustão faz com que gases tóxicos formem uma camada na atmosfera, impedindo a liberação do calor no planeta.

Assista o video:



Fonte: noticias.r7.com/tecnologia





quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Lançado tradutor universal para Firefox


A China está nos noticiários todos os dias, mas apenas uma minoria de internautas consegue ver o que passa pelos noticiários lá da China. E há muitos aficionados de tecnologia que gostariam de ver o que anda rolando pelos sites do Japão ou da Coreia.

Apesar da universalidade da Internet, as barreiras do idioma são ainda fatos muito concretos, principalmente no caso dos países com alfabetos tão diferentes quanto os países asiáticos ou árabes, para os quais ainda não existem bons tradutores online.

Tradutor universal online

É aí que entra o Worldwide Lexicon (WWL), um projeto de código livre de um sistema de tradução que pretende ser nada menos do que universal, ou seja, pretende chegar a um ponto em que será possível fazer a tradução de textos escritos em qualquer idioma.

Embora esteja longe da perfeição, o tradutor WWL, lançado na última semana na forma de um plugin para o navegador Firefox, abre bons buracos na tal barreira da linguagem, permitindo que o internauta tenha uma excelente ideia do conteúdo dos sites escritos em linguagens que ele não domina. Quanto mais técnico for o assunto, melhor é o resultado.

A grande vantagem do plugin tradutor, em comparação, por exemplo, com o tradutor do Google, é que a tradução é feita na própria página visitada, mantendo inclusive a formatação original do site.

O plugin já é capaz de reconhecer 40 idiomas. Inicialmente o usuário seleciona seu idioma de preferência e, tão logo ele visite uma página em outro idioma, o próprio programa se incumbe de fazer a tradução. Se o idioma do site visitado não estiver contemplado no projeto WWL, o plugin tenta usar outros serviços online, como o tradutor do Google.

Serviço de tradução para sites e blogs

O projeto vai além de um simples tradutor. O Worldwide Lexicon é também uma comunidade de pessoas interessadas em fazer traduções, profissionais ou não. Qualquer voluntário pode escolher o site de seu interesse, traduzi-lo e compartilhar a tradução com seus amigos.

O projeto tem ainda ferramentas para a publicação de sites e blogs simultaneamente em diversos idiomas. O usuário pode escolher entre as traduções automatizadas, traduções profissionais ou mesmo traduções feitas por leitores voluntários.

O plugin do tradutor universal pode ser baixado no site do projeto WWL, no endereço http://www.worldwidelexicon.org/.




Fonte: : inovacaotecnologica.com.br

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Impressoras portáteis imprimem fotos em casa


Até pouco tempo atrás, as pessoas tinham o costume de utilizar máquinas fotográficas apenas em viagens ou festas de aniversário. Isso acontecia porque fotografar era um processo complexo, que incluía comprar um filme de 12, 24 ou 36 poses com o ISO apropriado para o evento, fotografá-lo, e depois esperar ansiosamente a segunda-feira para ir ao laboratório e revelar as imagens. Infelizmente essa espera não terminava aí. Depois de aproximadamente uma semana, as fotografias ficavam prontas e só então descobríamos se fizemos um bom trabalho.

Com a máquina fotográfica digital, a espera pela foto terminou. No visor de cristal líquido, conseguimos ver como ficou a imagem com detalhes surpreendentes. O ISO agora é automático e se ajusta conforme o ambiente. O preço da memória caiu, a qualidade das fotos melhorou e agora tiramos centenas de fotos, que são guardadas em nosso computador pessoal e podemos imprimi-las sem sair de casa.
Pequenas e leves, as pequenas impressoras por sublimação térmica funcionam como mini-laboratórios fotográficos em casa. Impressão rápida, de qualidade e em poucos segundos. Se você tiver uma dessas, por exemplo, pode ter uma foto sem precisar sair de casa e nem ligar o computador.

O UOL Tecnologia testou alguns modelos nesse mercado pouco conhecido para auxiliá-lo a montar seu mini-laboratório e imprimir fotos de qualidade sem precisar sair de casa. Entre elas estão a Mitsubishi CP-D2E, a Canon Selphy CP760 e a Hiti S420. Essas impressoras são capazes de imprimir fotos em formato 10 x 15 cm em pouco mais de um minuto. O resultado é surpreendente e é semelhante a uma foto impressa em um laboratório profissional.

Os três modelos contam com o recurso PictBridge. Com essa interface, é possível imprimir fotos diretamente da máquina fotográfica de qualquer marca, sem auxílio de um computador. A conexão é feita por um cabo USB e as opções de impressão são visualizadas no visor da câmera. Esse software permite inserir data na foto, modificar a quantidade de cópias a serem impressas, ou imprimir com ou sem borda branca.

Custo e benefício

No Brasil não existe uma variedade muito grande de impressoras domésticas que utilizam o sistema de sublimação térmica. O custo por foto não é dos mais baratos, o que as torna pouco populares.

Os aparelhos testados custam entre R$ 350 e R$ 500. Fora o custo da impressora, é preciso comprar os insumos necessários para seu funcionamento. Apenas a Canon Selphy inclui um kit de teste para a impressão de 5 fotos. Acompanham um cartucho de impressão para 5 fotos e 5 folhas de papel fotográfico.

É da Selphy CP760 o maior custo por foto. O preço dos kits das três impressoras é o mesmo, cerca de R$ 70. Mas o kit KP-36IP da Selphy pode imprimir apenas 36 fotos, contra 50 das demais. O custo da Selphy é de R$ 1,92 por foto, contra R$ 1,40 por foto das concorrentes.

Se comparado aos preços de laboratórios fotográficos, é um valor alto. Em uma pesquisa de preço, encontramos valores que iam de R$ 0,45 a R$ 1 real por foto. O prazo era inversamente proporcional ao preço. Quanto maior o prazo, menor era o preço. E acima de uma determinada quantidade de fotos, que variava de local a local, havia bons descontos.

Fonte: uol.com.br


Fonte: images.google.com.br