terça-feira, 29 de setembro de 2009

Câmera digital de código aberto abrirá novos campos para a fotografia


Os Pesquisadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, estão criando uma câmera digital de código aberto, o que significa que qualquer interessado poderá construi-la e escrever novos programas de controle para que a câmera funcione em modos customizados, atendendo exigências de aplicações específicas e permitindo novas experimentações em fotografia.

Câmera digital open-source

Hoje, quando alguém compra uma câmera digital, deve operá-la segundo o programa de controle interno que vem instalado de fábrica. Nada de baixar plugins, instalar novos filtros ou criar novas funções para captura e manipulação das fotos.

Na nova câmera, ao contrário, todas as características básicas - foco, exposição, velocidade do obturador, disparo do flash etc. - são controladas por um programa que pode ser livremente alterado por qualquer programador. "A premissa do projeto é construir uma câmera que seja de código aberto," diz o professor Marc Levoy, que está coordenando o desenvolvimento da câmera de hardware e software livres.

Manipulação de fotografias

Batizado de Frankencamera, numa alusão ao Dr. Frankenstein e ao monte de equipamentos postos juntos no projeto, o equipamento terá um sistema operacional que poderá ser baixado livremente. Os desenvolvedores poderão tanto otimizar o sistema operacional da câmera quanto criar novos aplicativos para ela.

Será possível, por exemplo, experimentar novos ajustes e novas formas de respostas à luz e ao movimento, acrescentar funções para aplicações específicas, como a captura de imagens astronômicas, ou a criação de novos algoritmos para processar as imagens originais de formas inovadoras, como acontece hoje com os filtros de programas de manipulação fotográfica.

Segundo Andrew Adams, o responsável pela maior parte do trabalho de construção da Frankencamera, o seu sonho é que logo seja possível baixar aplicativos para a câmera digital open-source da mesma forma que os usuários do iPhone fazem hoje.

Fotografia computacional

No nascente campo da fotografia computacional, pesquisadores e aficionados usam bancadas com conjuntos ópticos, chips de imageamento, computadores e programas especializados para melhorar fotografias e fazer novos experimentos. Mas isto tem limitado o desenvolvimento da área, deixando-a restrita a pessoas com grandes conhecimentos técnicos e muito recursos.

O objetivo da Frankencamera é estender essa experimentação, levando-a para as fotografias de paisagens, esportes e estúdios em geral.

Uma das possibilidades de uso da Frankencamera é na extensão da chamada faixa dinâmica, a capacidade de usar várias condições de iluminação na mesma cena. Isto é feito hoje em laboratório, sobretudo para fotografar animais muito pequenos. Ao capturar imagens da mesma cena com diferentes tempos de exposição, torna-se possível combiná-las em uma nova imagem na qual cada pixel tem iluminação ótima.

Fotografias resultantes desse processo têm conquistado os melhores prêmios em fotografias de insetos, plantas e de estruturas nanotecnológicas. Embora os algoritmos para efetuar esses truques sejam bem conhecidos, nenhuma câmera digital comercial é capaz de fazer isso. A Frankencamara será.

Câmera Frankenstein

A Frankencamera de fato merece o nome. Ela foi construída com uma placa-mãe tudo-em-um da Texas, rodando Linux, dotada de uma pequena tela LCD. O processador digital de imagens foi retirado de um telefone celular Nokia N95 e as lentes vieram de uma máquina Canon velha. O corpo da máquina foi construído pelos pesquisadores.

Agora que o conceito está testado, o próximo passo da pesquisa será substituir as partes adaptadas por outras que possam ser compradas no comércio, de forma a facilitar a construção do equipamento pelos interessados. Os pesquisadores afirmam que deverão colocar o projeto inteiro na Internet dentro de aproximadamente um ano.

Fonte: inovacaotecnologica.com.br

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Aparelho faz comunicação de iPods via rádio


Adolescentes dos EUA criou artefato que permite transmissão de música entre tocadores.
O Kit custa US$ 59,99, e para funcionar, tocadores devem estar até 4,5 metros distantes. Veja mais!!!

Não contente em apenas escutar as músicas de seu iPod, uma adolescente de São Francisco, nos Estados Unidos, inventou um aparelho que permite que o tocador digital funcione como uma estação de rádio, transmitindo músicas para outros tocadores que estão por perto. O sistema, chamado de NoeStringsAttached, faz com que iPods e outros aparelhos semelhantes possam transmitir e receber músicas utilizando ondas de rádio FM, a uma distância de até 4,5 metros.

Kristyn Heath, a adolescente que criou a novidade, explica que o sistema consiste em duas unidades idênticas, cada uma acoplada na saída de fones de ouvido padrão encontrada na maior parte dos tocadores de CD, fitas e MP3. O usuário seleciona uma das cinco freqüências de rádio utilizadas e então opta por transmitir ou receber as músicas. Até mesmo quem não tem um tocador pode utilizar o sistema e ouvir a música que está no iPod dos outros -- basta conectar fones de ouvido ao NoeStringsAttached.

Segundo o site da publicação “Technology Review”, três anos atrás Kristyn procurou a ajuda de seu pai, Allen Heath, que tem 30 anos de experiência em tecnologia da informação. Foram seis meses até que a adolescente o convencesse da idéia. Kristyn afirma que decidiu por uma abordagem mais simples, com rádio FM no lugar de sistemas sem fio, para manter os custos baixos. “A maior parte das pessoas da minha idade não tem muito dinheiro para gastar. Por isso, quis manter o equipamento acessível”.

A rádio FM não tem a mesma qualidade que sistemas sem fio como wi-fi ou bluetooth, mas Kristyn acredita que isso não será um problema. Ela acrescenta que o sinal de rádio ainda é um meio de transmissão popular. “Acho que a qualidade é boa o suficiente, especialmente quando você considera o preço”.

Agora dona de sua própria companhia, a Passive Devices, Kristin espera estudar negócios na universidade, ela também já submeteu uma patente para a idéia. O kit do NoeStringsAttached, que inclui dois transmissores/receptores e fones de ouvido custa US$ 59,99. Movido por uma pilha AAA, cada unidade transmite informação por nove horas, e atua como receptora por cerca de 20 horas. Por enquanto, os kits, que são fabricados na China, podem ser comprados apenas no eBay. Ela não divulga quantos já foram vendidos, mas afirma que uma versão atualizada do sistema deve estar nas lojas até o fim do ano.

 Fonte: globo.com/Noticias/Tecnologia

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Pessoas com deficiência


Produtos tecnológicos para ajudar nas dificuldades do dia-a-dia!!!

A partir do movimento do pescoço e da cabeça, o usuário “digita” e mexe o cursor pela tela, como se fosse um mouse comum. O No-touch Keyboard, da empresa japonesa Actbrise, contém um sensor que capta esses movimentos e permite a utilização do computador sem utilizar as mãos.


A Tankchair foi feita para os cadeirantes off-road — e que não ligam para seu visual nada discreto. Desenhada para terrenos irregulares e eventuais obstáculos, pode servir não só para terrenos rochosos como também para cidades mal adaptadas.


Esse dispositivo utiliza uma tecnologia similar à do joystick do Nintendo Wii — além de se parecer bastante com ele — para indicar as pessoas com deficiência visual os eventuais obstáculos. Ao notar que existe alguma barreira, ele vibra. A frequência de vibração aumenta quanto mais se aproxima o obstáculo.


Um grupo de pesquisas de uma universidade de Taiwan desenvolveu uma cadeira de rodas movida a energia solar. Além de fazer uma sombrinha, o painel que fica em cima da cadeira gera energia para caminhar de 10 a 12 km até a próxima recarga.


Este produto da Krown nada mais é que um dicionário eletrônico, só que de linguagem dos sinais. Você digita uma palavra e ele mostra um vídeo com o equivalente em gestos. Agora falta o contrário, um pouco mais difícil: reconhecer os movimentos e passá-los para texto.


Para quem não consegue enxergar ou tem problemas com leitura, o kReader Mobile pode ser uma solução prática. Consiste em um software instalado no celular que, por meio da câmera do aparelho, capta um texto escrito e o lê em voz alta. Pode ainda traduzir o texto captado e salvar o conteúdo.


Com o Kenguru, quem utiliza cadeira de rodas poderá dirigir um carro bem mais facilmente. A porta fica na traseira, e o motorista nem precisa sair da cadeira de rodas. O carro é leve e simples de dirigir, além de ser fácil de manobrar.


Este exoesqueleto com o sugestivo nome HAL dá mais “força” a quem o carrega. Para levantar coisas pesadas ou subir uma escada, o dispositivo capta os movimentos e ajuda a pessoa. Apesar de seus 23 kg, quem o carrega não sente esse peso, já que o HAL se autossustenta.


Como todo mundo tem o direito de cantar — e desafinar — em um karaoke, a Telesoft criou um especial para os deficientes visuais. Como o nome diz, o Braille Laraoke “traduz” as letras para o alfabeto Braille. Os caracteres são mostrados em um dispositivo especial conectado a um PC.


O Anigmo é um interruptor que funciona se você simplesmente passar o braço ou a mão na frente dele, o que pode ser uma boa para quem tem dificuldades no movimento. Além de dar um toque futurista à sua casa, ele também é bom para quem não gosta de ficar encostando em interruptor. Uma boa para prédios públicos ou de grande fluxo de pessoas.


Fonte: blig.ig.com.br/acessivelparatodos
Fonte: uol.com.br

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Os dez piores produtos tecnológicos da história


Vejamos a lista:

1. Sinclair C5: um horrível carro elétrico de três rodas lançado em 1985.

2. Barcode Battle: aparelho portátil muito feio e inutilizável da história. Lançado em 1991.

3. Squircle: um MP3 player terrivelmente desenhado e que tinha zero GB de armazenamento (você tinha que comprar um SD separadamente).

4. Gizmondo: um aparelho portátil sem pé nem cabeça que não tinha jogos decentes e produzido por uma companhia que aparentemente lavou dinheiro.


5. Tamagotchi: criado em 1996 por Aki Maita, é um brinquedo em que se cria um animal de estimação virtual, foi um sucesso comercial, mas não deu certo.


6. O mouse redondo da Apple: o periférico mais desconfortável da história.


7. Atari Jaguar: supostamente o único aparelho de 64-bits lançado em 1993, os jogadores reclamaram que era difícil jogar (ele tinha controle de 15 botões) e desenvolvedores de jogos deixaram de produzi-los porque era muito complicado programar o aparelho.


8. Amstrad E-m@iler Telephone: telefone que cobrava pelo envio de e-mails.


9. O rootkit da Sony: terrível fiasco da empresa. Entrou para a história por ele ter causado grandes danos aos seus clientes através da instalação de software espião e passagem para abrir buracos de segurança em seus computadores.


10. O Windows Vista: por uso excessivo de DRM, incompatibilidade de hardware, levou 6 anos para ser desenvolvido, mas ela está causando ódio em milhões.


Se você conhece outros produtos tecnológicos repugnantes ou horríveis, que só causam ou causaram dor de cabeça aos usuários, envie o nome e uma breve descrição sobre ele através dos comentários deste artigo para que possamos ampliar a lista citada acima.

Fonte: oficinadanet.com.br/artigo

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Chip Revolucionário


A Intel anuncia lançamento de chip revolucionário e com 80 núcleos de processamento... Veja mais!!!

A fabricante de processadores Intel apresentará um novo chip com 80 núcleos de processamento, do tamanho de uma unha, e capaz de fazer mais de um bilhão de operações por segundo, com um consumo que não supera os 62 watts, anunciou a companhia em um comunicado.

O novo chip, que poderá ser usado tanto em servidores quanto em computadores portáteis e de escritório, estará disponível em pelo menos cinco anos, tempo durante o qual serão concebidos programas adaptados a esta nova tecnologia.

Os detalhes técnicos do novo chip serão apresentados durante na conferência Integrated Solid State Circuits Conference - ISSCC, que será celebrada esta semana em San Francisco. Este microprocessador é composto de 80 núcleos de processamento integrado graças à tecnologia de 65 nanômetros e com 100 milhões de transistores em 275 milímetros quadrados: duas vezes o tamanho do chip Core 2 Duo, atualmente à venda.

Esta tecnologia, que permite a transmissão de dados para o interior do chip, abre a porta para a produção de processadores com multinúcleo (multi-core) que envolvem bilhões de transistores, explicou a Intel, acrescentando que por enquanto não se vê "o fim da Lei de Moore".

A Lei de Moore, nome de um dos fundadores da Intel, Gordon Moore, prevê a duplicação anual do rendimento dos circuitos integrados (memórias e processadores). Em 1975, Moore revisou sua estimativa e sustentou que a duplicação deverá ocorrer a cada 18 meses.

Para a empresa, os processadores com multinúcleo servirão principalmente a aplicações que, sobretudo, consomem muita potência, como a inteligência artificial, a comunicação em vídeo instantânea, video games em 3D, motores de busca multimídia e o reconhecimento de voz em tempo real. "Técnicas antes consideradas ficção científica de séries como 'Jornada nas Estrelas' podem se tornar realidade", concluiu a Intel no comunicado.

Fonte: terra.com.br/tecnologia